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Academia de Letras de Jaguaruana

ACADEMIA DE LETRAS DE JAGUARUANA ,  fundada  em 03  de   Abril   de  2015,  é  uma entidade civil, de caráter cultural , literário, artístico , educacional e social, sem fins lucrativos, de duração ilimitada, com o nome de Academia ALJ tendo o seu foro de Jaguaruana- Ceará. 
O livro : Coletânia  POESIAS – literatura   jaguaruanense  é  a manifestação  de   um sonho dos membros  da  ALJ  que ora se torna realidade.
Esta obra vem consagrar vários escritores e poetas que, de forma estática, comovem, sensibilizam e despertam sentimentos na prática do dia a dia. É a arte literária de Jaguaruana, que espira, encanta e é retratada pelo artista em forma de palavras.                                  
Diretoria da ALJ
 
Nosso  agradecimento  à Prefeitura Municipal de Jaguaruana, em especial, Ana Teresa Barbosa de Carvalho- Prefeita de Jaguaruana -Ceará, ao apoio dado a esta obra literária. Ao Gleydson M. Farias, Secretário da SECULT do município que sempre acreditou em nosso trabalho poético/cultural. 
“Que sejamos um ser humano jaguaruanenses com toda sua valorização cultural, educacional e social, para garantimos, assim, dias melhores.”
                                       Glaydson M. Farias, Sec. Da SECULT

“Esta obra é uma conquista na construção da cultura local e, como Prefeita de todos posso afirmar que este é um município aberto a uma VIDA NOVO e que mantém vivas as suas tradições com respeito e valorização de nossa cultura.”
 Ana Teresa B. Carvalho, Prefeita

Fonte: Coletânea Poesias Literatura Jaguaruanense, Fortaleza 1ª edição, 2016

HINO DA ACADEMIA DE  LETRAS DE JAGUARUANA
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VOCÊ SABIA?
EMÍLIA FREITAS



BIOGRAFIA

        Nasceu na Antiga UNIÃO, hoje Jaguaruana a qual pertencia a Aracati, em 11 de janeiro de 1855 e faleceu em Manaus, 18 de outubro de 1908), foi uma romancista, poeta e professora brasileira.

Filha do tenente-coronel Antonio José de Freitas e de Maria de Jesus Freitas, após o falecimento do pai, a família resolve se mudar para Fortaleza, onde Emília estuda francês, inglês, geografia e aritmética, num colégio particular. Mais tarde se transfere para a Escola Normal, formando-se professora.

        Começa em 1873 a colaborar em diversos jornais literários do Ceará como Libertador, Cearense e O lyrio e a brisa, além de outros de Belém do Pará. A maior parte dessas poesias foi depois compilada no volume intitulado Canções do lar (1891).

       Um ano depois, após a morte da mãe, muda-se para Manaus em companhia de um irmão, exercendo o magistério no Instituto Benjamin Constant, destinado à instrução de meninos. Em 1900, casa-se e retorna ao seu estado original com o marido, o jornalista Antonio Vieira, redator do Jornal de Fortaleza.

         Emília de Freitas participa ativamente da Sociedade das Cearenses Libertadoras, que tinha caráter abolicionista, tendo inclusive discursado em 1893 na tribuna, fato este muito aplaudido e noticiado nos jornais.

         Em 1889, sai A rainha do ignoto, sua principal obra, a que deu o curioso subtítulo de "romance psicológico". Trata-se de uma trama novelesca absolutamente insólita, marcada por traços ficcionais, que é considerada por alguns especialistas como um dos trabalhos pioneiros do gênero fantástico ou maravilhoso no Brasil. A autora consegue com rara habilidade acomodar o fantástico no plano da regionalidade e promove uma incursão pelo imaginário, chegando até o inverossímil.

         Em 18 de outubro de 1908, Emília Freitas falece em Manaus, para onde havia retornado, após a morte do marido.

OBRAS
1889 A rainha do ignoto, romance e novela;
1891 Canções do lar, poesia;
(s/d) O renegado, romance e novela
REFERÊNCIAS GERAIS
Da autora:

FREITAS, Emilia.
_____. Canções do lar. Poesias. Fortaleza: Tipografia Rio Branco, 1891. 310 p.
_____. A rainha do ignoto. Romance psicológico. Fortaleza: Tipografia Universal, 1899. 456p.
A rainha do ignoto. Romance psicológico. 2 ed. Pesquisa, organização, atualização ortográfica, apresentação crítica e notas por Otacílio Colares. Fortaleza: Secretaria de Cultura e Desporto, Imprensa Oficial do Ceará, 1980. 363 p.
A rainha do ignoto. Romance psicológico. 3 ed. Atualização do texto, introdução e notas de Constância Lima Duarte. Florianópolis: Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003.
_____. O renegado. Romance. Fortaleza: [s.n.].s/d.
Sobre a autora:

COLARES, Otacílio. Apresentação crítica e notas. In FREITAS, Emília. A rainha do ignoto. Romance psicológico. 2 ed. Fortaleza: Secretaria de Cultura e Desporto, Imprensa Oficial do Ceará, 1980.
_____. Lembrados e esquecidos. III. Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, 1977.
DUARTE, Constância Lima. “Emília Freitas”. In MUZART, Zahidé Lupinacci (Org.) Escritoras Brasileiras do Século XIX. Florianópolis: Editora Mulheres; Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1999.
RIBEIRO, Luís Filipe. A modernidade e o fantástico em uma romancista do século XIX. In Cadernos. III Seminário Nacional Mulher & Literatura. Florianópolis: Universidade Federal de Florianópolis, v. 1, 1989. p. 135-40.
RIBEIRO, Sônia Cristina Bernardino. ‘A narrativa de autoria feminina do século XIX em resgate: uma leitura de Lésbia e A Rainha do Ignoto’. Dissertação de Mestrado em Literatura Comparada. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Letras, 2001.



Vicência Maria Freitas Jaguaribe

  
Vicência Maria Freitas Jaguaribe é cearense, do Vale o Jaguaribe. Nasceu em uma cidadezinha chamada Jaguaruana, nome de origem indígena, que significa onça preta, no dia 7 de agosto de 1948. Filha de Francisco Jaguaribe e de Miriam Freitas Jaguaribe, pertence a uma família de tradição política na região.
Seus estudos ela os fez em sua cidade natal, na vizinha cidade de Russas em Fortaleza. Foi também na capital do estado que cursou Letras e o Mestrado em Literatura. Dedicou-se ao magistério, sua única atividade profissional, primeiro no Curso Médio e depois no ensino superior. Hoje está aposentada da Universidade Estadual do Ceará.
Desde pequena, leu vorazmente, e a leitura sempre foi não só seu passatempo preferido, mas também a maneira que encontrou para se entender e escapar incólume da timidez, sua característica mais marcante quando criança. Começou a escreve depois de sessenta aos – contos, crônicas e poemas para adultos e crianças. Mas como ela diz, não iniciou tarde. Iniciou na sua hora. Sua produção literária nasce não só a invenção, mas das próprias vivências e dos casos que ouviu, ao longo da vida, dos familiares e dos amidos de família. Suas histórias são impregnadas de vida, e a vida é, sem dúvida, a protagonista que ela subjaz.
Vem publicando sistematicamente em alguns sítios da internet: Conexão Maringá, Câmara Brasileira de Jovens Escritores, República dos Autores, Editora Protexto, Pavilhão Literário Cultural Singrando Horizontes. Administra o seu próprio blog – http://palavraengenhosa.blogspot.com.br

Algumas obras publicadas:
Ancoragem em Porto Aberto, 2010
Brincando no Ritmo da Poesia, 2010
Caleidoscópio, 2015
Contato, 2011
Histórias sem o era uma vez, 2012
Animais especiais, 2015
Algumas publicações com obras suas:
Versos para Maria, 2011
Poesia Brasileira do séc. XXI – Versos do povo da gente (vol. 1), 2012
Poesia Brasileira do séc. XXI – Versos do povo da gente (vol. 6), 2012
Crônicas – autores brasileiros contemporâneos, 2011
Livro de ouro da poesia brasileira contemporânea, 2012
Os mais belos poemas de Natal, 2011
Antologia de poetas brasileiros contenporâneos (vol. 86), 2012
Antologia de poetas brasileiros contenporâneos (vol. 93), 2012
Tão longe, tão perto em verso e prosa – III Coletânea da República dos Autores, 2012
Contos Seletos – Prêmio LiteraCidade 2013-Poesia, 2013
Crônicas do cotidiano, 2011






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