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EEEP Francisca Rocha Silva

HISTÓRICO

     A  Escola Estadual de Educação Profissional Francisca Rocha Silva, fruto do Projeto da Educação Profissional em tempo integral do Governo do Estado Ceará, teve suas obras de construção no início de 2009 e foram concluídas em 2011.
      Em novembro de 2010 foi aberto o processo seletivo que culminou na nomeação de Maria Jucineide da Costa Fernandes para a direção da escola, sendo esta a primeira gestora e também funcionária da instituição que formou a primeira equipe de gestão juntamente com Francisco Leandro de Paula (coordenador escolar), Ciro Oliveira Ferreira (coordenador escolar) e Ávila Paiva (secretária escolar).
      A gestão da Professora Jucineide  se estendeu até março de 2013, quando o Professor Leandro de Paula assumiu a direção, configurando a segunda equipe gestora Ciro Oliveira Ferreira (coordenador escolar), José Maria Sombra Júnior (coordenador escolar), Emília Gomes Celedônio (coordenadora escolar), Ávila Paiva (secretária escolar) e Daniele Peixoto (assessora administrativa financeira). Neste período, o professor Francisco Tadeu Valente Celedônio, também assumiu a coordenação pedagógica até 2014, saindo para  a direção da EEEP Walquer Cavalcante Maia em Russas, pois o coordenador Ciro Oliveira afastara-se para o metrado, retornando brevemente.
        O diretor Leandro de Paula ficou no cargo até março de 2015.  Atualmente a escola está sob gestão do Professor Francisco Wagner da Costa Germano e sua equipe de  coordenadores escolares Ana Cecília Rodrigues da Silva, José Elber Coelho Santiago e Reginaldo Nascimento da Silva, secretária escolar Luzia Neide de Carvalho Lopes e assessora administrativa financeira Aglece de Araújo Silva.
CURIOSIDADE
          Devido a algumas questões de logística, corremos o risco de não iniciarmos nosso trabalhos em 2011, mas com o esforço da então diretora, Jucineide Fernandes, e do então coordenador da Crede 10, Maurício Nobre, 135 alunos puderam participar da proposta da Educação Profissional ainda naquele ano.
A escola teve seu primeiro dia letivo em 22 de agosto de 2011, ofertando os cursos técnicos de Cerâmica,Comércio e Têxtil, cursos escolhidos a partir de uma pesquisa de mercado de trabalho na região, realizada pela Secretaria de Educação do Estado.

CURSOS OFERTADOS
2011 - Cerâmica, Comércio, Têxtil
2012 - Cerâmica, Comércio, Têxtil
2013 - Comércio, Meio Ambiente, Redes de Computadores, Têxtil
2014 - Administração, Agronegócios, Meio Ambiente, Redes de Computadores
2015 - Administração, Agronegócios, Meio Ambiente, Redes de Computadores
2016 -  Administração, Agronegócios, Redes de Computadores, Têxtil

MISSÃO - Atuar, de forma significativa e responsável, na busca pela excelência da formação acadêmica e profissional dos alunos, fornecendo ensino de qualidade, a fim de modificar o entendimento do jovem sobre a escola, contribuindo para o desenvolvimento do município de Jaguaruana e região jaguaribana.
VALORES - Autonomia, Cidadania, Ética, Excelência, Respeito,  Responsabilidade e Solidariedade.

      Desde o início dos serviços prestados à sociedade, em especial, de Palhano e Jaguaruana, a escola  mantém a sua visão de futuro, que é ser uma escola de referência na Rede Estadual de Ensino.  Atuando com foco na excelência do processo de formação intelectual, profissional e social de seus alunos. Em 2014, a escola obteve a 21ª melhor média no Enem entre a quase 600 escolas públicas estaduais. E, se levarmos em questão apenas escolas que atendem o mesmo perfil socieconômico de  seus alunos, a EEEP Francisca Rocha Silva está entre as 40 melhores do Brasil.
       Sua história já é repleta de conquistas marcantes: aprovação e conclusão de curso de mestrado de muitos de seus funcionários, aprovação  de alunos em universidades públicas para cursos extremamente concorridos, como Engenharia Química, Engenharia  Civil, Psicologia, Odontologia, Medicina, entre outros.

Fonte: Professor Emerson Rodrigo Carvalho Ferreira
 Graduado em Letras pela UECE
Especialista em Língua Inglesa  pela FIJ
Professor desta escola desde agosto de 2011

















QUEM FOI FRANCISCA ROCHA SILVA

Francisca Rocha Silva (Nenzinha) nasceu em 06 de fevereiro de 1922, na cidade de Jaguaruana-CE e faleceu em 31 de dezembro de 2010, na cidade de Cascavel-CE. Filha de Adolfo Francisco da Rocha e Mariana Loureiro Rocha. Foi à quinta filha de 20 (vinte) irmãos. A origem do seu apelido Nenzinha vem do seu nascimento, quando seus irmãos diziam que tinha chegado a nenenzinha, e todos se acostumaram a chamá-la Nenzinha.
Foi uma filha dedicada e trabalhadora. Ajudava a sua mãe Mariana na fábrica de redes e no cuidado com os irmãos. Cursou, em sistema de internato, até o ginasial no colégio Santa Cecília, depois voltou para Jaguaruana para ajudar a mãe a fim de manter alguns irmãos no colégio e na universidade, custeando as despesas de ensino superior de alguns deles. Foi educada rigidamente da Igreja Católica e desde jovem se engajou nas obras da Igreja Católica em Jaguaruana. Ainda adolescente entrou na Congregação das Filhas de Maria, no Apostolado da Oração e na Ordem Terceira Franciscana.
              Enquanto residiu em Jaguaruana foi um braço forte do Padre Aloísio, ajudando nas obras assistenciais da paróquia, principalmente nas festas de Santana. Em 06 de outubro de 1949, casou-se com Raimundo Delfino da Silva, com o qual teve 10 (dez) filhos. Como era acostumada a trabalhar, ao casar, montou, com a experiência que tinha, uma pequena fábrica de redes. Ela trabalhava produzindo as redes e Sr. Raimundo saía vendendo nas feiras do interior do Ceará e Rio Grande do Norte. Depois de algum tempo, começou a viajar pelo norte do país, principalmente, Belém e Manaus.
                 Com a enchente do açude Orós em 1960, mudou-se para Fortaleza, passando a residir no São João do Tauape e depois no Montese, onde o casal tinha um terreno. Lá construíram um galpão e uma casa e passaram a fabricar as famosas “Redes Santana”, conhecidas em todo o Brasil e exterior, principalmente, na Europa. Apesar de não ter se graduado, afirmava que uma pessoa sem estudo não tinha futuro, que a educação é fundamental na vida de uma pessoa, pois é a única coisa que não podia ser tirada de quem a possuía. Fazia questão que seus filhos estudassem nos melhores colégios de Fortaleza e para isso não media esforços nem sacrifícios. Com essa visão, muitos dos que faziam parte do seu círculo de amizades estudaram com a sua ajuda financeira.
                    Foi uma ardente defensora do direito de todos saberem ler e escrever. Quando algum dos seus funcionários não era alfabetizado, ela mesma, os ensinava, pegando na mão, mandando cobrir o nome pontilhado no caderno, usando quadro negro com giz (não existia quadro branco com pincel), mandando fazer cópia e caligrafia para melhorar a letra, pois “todos tinham o direito de ao menos escrever o nome”, e saber fazer conta para não ser enganado.
                   Sua vontade de dividir o que Deus lhe dava com o próximo era inacreditável. Durante muitos anos, sua casa foi residência dos filhos de amigos e familiares de Jaguaruana, que lá moravam para estudar ou fazer tratamento médico. Quando alguém falava, sempre dizia: “Deus dá para que possamos dividir, confio nele que nunca vai faltar, ao contrário, vai sempre aumentar”. Na hora do almoço e jantar, sempre havia amigos, vizinhos e pessoas necessitadas a partilhar da sua mesa.
                      A sua vontade de catequizar era enorme. Construiu a Capela Santana em um dos sítios da família (sitio José Maria, divisa de Aquiraz e Horizonte) e na inauguração promoveu batismo, primeira comunhão e casamento comunitário, pois eles não podiam viver e serem felizes longe da graça de Deus. No dia do ancião, das crianças e Natal, sempre preparava refeição e presentes para serem distribuídos pelos mais necessitados das comunidades carentes próximas a sua casa. Era uma alegria, providenciando o cadastramento de todos, antecipadamente, para que nada faltasse e ninguém voltasse para casa sem levar seu presente.
                     Quando os filhos assumiram a administração da empresa, montou uma pequena fábrica de redes no IPPS. Isso nos anos 70, onde não se falava em direitos humanos, justiça social, etc. Foi uma ferrenha defensora dos mesmos, chegando a ir, várias vezes, a dona Luiza Távora, denunciando o que havia no presídio, enfrentando alguns diretores pela causa dos presidiários. Lá também ensinou muitos a ler e escrever, e para isso comprava todo o material didático necessário e levava até eles. Foi com seu trabalho e do seu esposo que fundaram a Santana Textiles, uma empresa multinacional.



Fonte:  http://eeepfranciscarochasilva.blogspot.com.br/2012/03/homenagem.html



Hino da Escola 


Francisca Rocha tu és orgulho
Do nosso grande torrão
Escola amada, que traduz
O ensino de nossa nação!

Cidadania e educação
É assim que vamos exercer!
Uma vida que nos conduz
A paz em todo amanhecer REFRÃO

Unidos somos mais fortes
Lutando por um mundo melhor
Nossos sonhos,nos permitem
A busca por novos horizontes

Escola amada, tuas vitórias
Nos mostram justiça e gratidão!

Ep querida não esqueceremos!
De ti conhecimento e educação! REFRÃO

                  Letra e Música: Professor Francisco Wagner da Costa Germano 

                                      

                                           Histórico       

 O hino da Escola de Educação Profissional Francisca Rocha Silva é um símbolo que representa a instituição escolar e sua comunidade infantil. Este hino procura valorizar a cultura da escola, sua história e sua obra. A música traz em sua letra uma vivacidade contemporânea, que exalta a importância da construção de uma sociedade com muito mais ensinamentos de cidadania e educação para a condução de dias dias melhores.

  A letra e a música foram criadas pelo Professor Francisco Wagner da Costa Germano em 30 de maio de 2017, após vencer o concurso para a criação do hino escolar. Na ocasião o certame obteve propostas de candidatos, que foram submetidos à apreciação de banca examinadora devidamente qualificada para tal função.

 Após a escolha, a presente obra foi remetida para o maestro Francisco Everton Oliveira Costa, reagente da Banda Municipal Maestro Raimundo Correia, para produção das partituras e ensaios para a primeira execução pública em 22 de agosto de 2017, data que se comemora o sexto aniversário da EEEP Francisca Rocha Silva.

 Sendo assim, este hino fica registrado oficialmente como símbolo desta escola pra entoá-lo nas solenidades necessárias, como festividades escolares, aberturas de jogos e desfile cívico, sempre respeitando a sua importância e representatividade.


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